terça-feira, 7 de setembro de 2010

sábado, 24 de abril de 2010

CRISTIANISMO DE MENTE VAZIA

O que Paulo escreveu acerca dos judeus não crentes de seu tempo poderia ser dito, creio, com respeito a alguns crentes de hoje: “Porque lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, porém não com entendimento”. Muitos têm zelo sem conhecimento, entusiasmo sem esclarecimento. Em outras palavras, são inteligentes, mas faltam-lhes orientação.


Dou graças a Deus pelo zelo. Que jamais o conhecimento sem zelo tome o lugar do zelo sem conhecimento! O propósito de Deus inclui os dois: o zelo dirigido pelo conhecimento, e o conhecimento inflamado pelo zelo. É como dizia o Dr. John Mackay, quando era presidente do Seminário de Princeton: “A entrega sem reflexão é fanatismo em ação, mas a reflexão sem entrega é a paralisia de toda ação”.

O espírito de anti-intelectualismo é corrente hoje em dia. No mundo moderno multiplicam-se os programatistas, para os quais a primeira pergunta acerca de qualquer idéia não é: “É verdade?” mas sim: “Será que funciona?”. Os Jovens têm a tendência de ser ativistas, dedicados na defesa de uma causa, todavia nem sempre verificam com cuidado se sua causa é um fim digno de sua dedicação, ou se o modo como procedem é o melhor meio para alcançá-lo. Um universitário de Melbourne, Austrália, ao assistir a uma conferência na Suécia, soube que um movimento de protesto estudantil começara em sua própria universidade. Ele retorcia as mãos, desconsolado. “Eu devia estar lá”, desabafou, “para participar.

O protesto é contra o que?” Ele tinha zelo sem conhecimento. Mordecai Richler , um comentarista canadense, foi muito claro a esse respeito: “O que me faz Ter medo com respeito a esta geração é o quanto ela se apóia na ignorância. Se o desconhecimento geral continuar a crescer, algum dia alguém se levantará de um povoado por aí dizendo Ter inventado... a roda”.

Este mesmo espectro de anti-intelectualismo surge freqüentemente para perturbar a Igreja cristã. Considera a teologia com desprazer e desconfiança. Vou dar alguns exemplos. Os católicos quase sempre têm dado uma grande ênfase no ritual e na sua correta conduta. Isso tem sido, pelo menos, uma das características tradicionais do catolicismo, embora muitos católicos contemporâneos (influenciados pelo movimento litúrgico) prefiram o ritual simples, para não dizer o austero. Observe-se que o cerimonial aparente não deve ser desprezado quando se trata de uma expressão clara e decorosa da verdade bíblica. O perigo do ritual é que facilmente se degenera em ritualismo, ou seja, numa mera celebração em que a cerimônia se torna um fim em si mesma, um substituto sem significado ao culto racional.

Por outro lado, há cristãos radicais que concentram suas energias na ação política e social. A preocupação do movimento ecumênico não é mais ecumenismo em si, ou planos de união de igrejas, ou questões de fé e disciplina; muito pelo contrário, preocupa-se com problema de dar alimento aos famintos, casa aos que não tem moradia; com o combate ao racismo, com os direitos dos oprimidos; com a promoção de programas de ajuda aos países em desenvolvimento, e com o apoio aos movimentos revolucionários do terceiro mundo. Embora as questões da violência e do envolvimento cristão na política sejam controvertidos, de uma maneira geral deve-se aceitar que lutar pelo bem estar, pela dignidade e pela liberdade de todo homem, é da essência da vida cristã. Entretanto, historicamente falando, essa nova preocupação deve muito de seu ímpeto à difundida frustração de que jamais se alcançará um acordo em matéria de doutrina. O ativismo ecumênico desenvolve-se com reação à tarefa de formulação teológica, a qual não pode ser evitada, se é que as igrejas neste mundo devam ser reformadas e renovadas, para não dizer, unidas. Grupos de cristãos pentecostais, muitos dos quais fazem da experiência o principal critério da verdade. Pondo de lado a questão da validade do que buscam e declaram, uma das características mais séria, de pelo menos alguns neo-pentecostais, é o seu declarado anti-intelectualismo.

Um dos líderes desse movimento disse recentemente, a propósito dos católicos pentecostais, que no fundo o que importa” não é a doutrina, mas a experiência”. Isso equivale a por nossa experiência subjetiva acima da verdade de Deus revelada. Outros dizem crer que Deus propositadamente dá às pessoas uma expressão inteligente a fim de evitar a passagem por suas mentes orgulhosas, que ficam assim humilhadas. Pois bem. Deus certamente humilha o orgulho dos homens, mas não despreza a mente que ele próprio criou. Sendo assim, o homem não só precisa desarmar-se como atentar para a necessidade da alma que, grita continuamente pela misericórdia de Deus que, realmente pode tratá-la restaurando-a e renovando as promessas que atravessam a eternidade. Deus te abençoe.

E-mail: prcarlosnelson@yahoo.com.br

quarta-feira, 21 de abril de 2010

A VIDA DOS CRISTÃOS PRIMITIVOS.

Os primeiros cristãos proclamam o Ressuscitado como o Messias, numa relação de identidade com o Jesus terreno e histórico, a quem eles conheceram e a quem agora reconhecem glorificado por Deus. Jesus de Nazaré é o Cristo!


As confissões de fé que o Cristianismo primitivo expressou por diversos modos, em breves fórmulas de fé e de pregação, em hinos e orações, no batismo e na refeição comunitária, na luta contra "falsas doutrinas" e no testemunho dos mártires, dão todas um título de honra a Jesus de Nazaré: Cristo (Messias), Filho de Davi, Filho de Deus, Filho do Homem, Senhor. Todos esses títulos querem dizer que Jesus de Nazaré é aquela pessoa concreta, na qual se decide a salvação do mundo e de cada homem em particular. Nesse sentido, a ressurreição e a elevação de Jesus são exaltadas como ação de Deus, o qual reintegrou nos seus direitos de Senhor aquele que se tinha humilhado, fazendo-se obediente até a morte na cruz.

Desta forma, a adoção da religião cristã demandava moralidade completamente nova, assim como nova teologia. Jesus dissera que a fé deve refletir-se em boas obras e, especialmente para o convertido gentio, isso significava maior desapego da vida pagã que conhecera. Teatros, jogos, festejos e mesmo o serviço público foram proibidos como idólatras. Todas as posses eram partilhadas e pouca importância se dava aos negócios práticos, pois a segunda vinda do Cristo logo daria fim ao mundo material. Louvava-se o celibato voluntário, mas fortes laços de família também se dirigiam para a glória de Deus. A vida desses cristãos voltava-se exclusivamente para o trabalho durante o dia e, à noite, reuniam-se a comentar passagens da vida de Jesus, tentando assimilar as mensagens proferidas pelo Mestre.

O culto cristão dos primeiros tempos caracterizava-se pela simplicidade do ritual, celebrado, entretanto, com grande alegria e piedade, decorrentes da esperança na volta iminente do Senhor. Os recém-convertidos cediam suas casas para que os cristãos pudessem reunir-se diariamente a fim de orar, conhecer a doutrina evangélica e participar da "fração do pão", expressão pela qual é designado o sacramento da Eucaristia nos Atos dos Apóstolos. Mas a freqüência ao Templo continuava normalmente, já que o Cristianismo ainda não se havia libertado totalmente da influência e das práticas judaicas.

As antigas perseguições aos cristãos fizeram muitos mártires. Esse termo vem do grego martir, significando "testemunha". E o seu culto originou-se no séc. II. Os martirizados eram heróis da causa cristã e sua veneração tornou-se significativa: eles poderiam interceder junto a Deus. Os cristãos passaram a invocá-los, reunindo-se em torno de seus túmulos, que se transformaram em centros de religiosidade cristã. Especialmente em Roma, as comunidades mais ricas adquiriam terrenos onde sepultavam seus mortos. Para abrigar os túmulos de possíveis profanações, construíram as criptas no subsolo e, sobre elas, edifícios de culto. Esses cemitérios cristãos - particularmente os mais resguardados - passaram a chamar-se "catacumbas" (originariamente o nome de um campo próximo ao cemitério de São Sebastião, em Roma).

Com o desenvolvimento do culto aos mártires, a vida cultual nas catacumbas assumiu grande importância. E, quando os cemitérios passaram à jurisdição da Igreja, tornando-se propriedades oficialmente cristãs, a vida cultual nas catacumbas teve ainda maior impulso.

Caracterizados dessa forma, os cemitérios foram muito visados quando o poder romano pretendeu impedir as reuniões cristãs. Alguns imperadores interditaram suas entradas e confiscaram os edifícios. Apesar das proibições, nos períodos de crise mais aguda, os cristãos reuniram-se no subsolo. Para se protegerem, cavaram estreitos corredores, cobriram outros já existentes e construíram escadarias. Dificultavam assim o acesso dos soldados.

As catacumbas foram utilizadas num curto período, principalmente em Roma, e seus arredores. Tornaram-se, entretanto, para os cristãos, o mais eloqüente símbolo de seu testemunho, significando a realização das palavras do Evangelho: "Pela vossa constância alcançareis a Salvação" (Lucas 21, 19).
prcarlosnelson@yahoo.com.br

A PAZ QUE TRAGO NO MEU PEITO!

Somente quem ama quebra os grilhões da sombra. Ainda que com extrema dificuldade, ambientemos a plantação do amor, no solo de nossas almas.



A paz que trago hoje em meu peito é diferente da paz que eu sonhei um dia... Quando se é jovem ou imaturo, imagina-se que ter paz é poder fazer o que se quer, repousar, ficar em silêncio e jamais enfrentar uma contradição ou uma decepção.

Todavia, o tempo vai nos mostrando que a paz é resultado do entendimento de algumas lições importantes que a vida nos oferece. A paz está no dinamismo da vida, no trabalho, na esperança, na confiança, na fé...

Ter paz é ter a consciência tranqüila, é ter certeza de que se fez o melhor ou, pelo menos, tentou... Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida. Ter paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que vêem e boca que diz palavras que constróem. Ter paz é ter um coração que ama... Ter paz é brincar com as crianças, voar com os passarinhos, ouvir o riacho que desliza sobre as pedras e embala os ramos verdes que em suas água se espreguiçam...

Ter paz é não querer que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é esquecer as ofensas. Ter paz é aprender com os próprios erros, é dizer não quando é não que se quer dizer... Ter paz é ter coragem de chorar ou de sorrir quando se tem vontade... É ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho, agradecer...

Ter paz é admitir a própria imperfeição e reconhecer os medos, as fraquezas, as carências... A paz que hoje trago em meu peito é a tranqüilidade de aceitar os outros como são, e a disposição para mudar as próprias imperfeições. É a humildade para reconhecer que não sei tudo e aprender até com os insetos...

É a vontade de dividir o pouco que tenho e não me aprisionar ao que não possuo. É melhorar o que está ao meu alcance, aceitar o que não pode ser mudado e ter lucidez para distinguir uma coisa da outra. É admitir que nem sempre tenho razão e, mesmo que tenha, não brigar por ela.

A paz que hoje trago em meu peito é a confiança naquele que criou e governa o mundo. A certeza da vida futura e a convicção de que receberei, das leis soberanas da vida, o que a elas tiver oferecido. Às vezes, para manter a paz que hoje mora em teu peito, é preciso usar um poderoso aliado chamado silêncio. Lembra-te de usar o silêncio quando ouvir palavras infelizes. Quando alguém está irritado.

Quando a maledicência te procura. Quando a ofensa te golpeia. Quando alguém se encoleriza contra ti. Quando a crítica te fere. Quando escutas uma calúnia. Quando a ignorância te acusa. Quando o orgulho te humilha. Quando a vaidade te provoca. Quando teus companheiros te desprezam. O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo, por isso é uma poderosa ferramenta para construir e manter a paz.

Queridos, vamos Ter paz no coração e na alma, vamos ajudar quem precisa e estar bem conosco e com Deus. Pois essa é a vontade de Deus. Amar a Deus sobre todas as coisas e ter comunhão, amar e ajudar teus irmãos como a ti mesmo.
Shalon Adonay

IBAD UMA CASA PEDAGÓGICA

IBAD UMA CASA PEDAGÓGICA
Pastores fundadores do IBAD, Rev. João Kolenda Lemos e Mis. Ruth Doris Lemos, que foi chamada para Glória de Deus hoje.

Saudosa Memória/ Pr. Fernando Grangeiro de Menezes

Saudosa Memória/ Pr. Fernando Grangeiro de Menezes
Confrartenização com os obreiros no centro de treinamento Peniel em Roraima

Missões acima de qualquer prioridade

Missões acima de qualquer prioridade
A Igreja do Uiramutã Homenageando a Igreja Mãe

Missões Indigenas/Uiramutã-RR

Missões Indigenas/Uiramutã-RR
Trabalho missionário na fronteira do Brasil com a Guiana Inglesa

Resgate do Ator Selton Melo no Uiramutã

Resgate do Ator Selton Melo no Uiramutã
Participamos do resgate de uma equipe da Rede Globo no ano de 98 nessa região

Missões em Venezuela/ Batismo nas águas cumprindo o Ide.

Missões em Venezuela/ Batismo nas águas cumprindo o Ide.
Cidade de Anaco-VE onde trabalhamos como missionários

Grandes companheiras, Mis. Ana e Núbia/Uiramutã-RR

Grandes companheiras, Mis. Ana e Núbia/Uiramutã-RR
Minha esposa Mis. Ana e uma grande ajudadadoura Núbia/saudades

Missionários em Ação

Missionários em Ação
Minha Linda Família em Pindamonhangaba no IBAD

DIZEM AS MÁS LINGUAS.

Há uma história atribuída ao filósofo grego Sócrates, que quero compartilhar com o leitor: “Na Grécia antiga, Sócrates (469-399AC) era um mestre reconhecido por sua sabedoria. Certo dia, o grande filósofo se encontrou com um conhecido, que lhe disse: Sócrates, sabe o que acabo de ouvir sobre um de seus alunos? Um momento, respondeu Sócrates. Antes de me dizer, gostaria que você passasse por um pequeno teste. Chama-se ”Teste dos três filtros”. Três filtros? Sim, continuou Sócrates. Antes de me contar o que quer que seja sobre meu aluno, é bom pensar um pouco e filtrar o que vai me dizer.
O primeiro filtro é o da Verdade. Você está completamente seguro de que o que me vai dizer é verdade? Bem, não… Acabo de saber neste mesmo instante… Então, você quer me contar sem saber se é verdade?
Vamos ao segundo filtro, que é o da Bondade. Quer me contar algo de bom sobre meu aluno? Não, pelo contrário… Então, interrompeu Sócrates, quer me contar algo de ruim sobre ele que não sabe se é verdade?
Bem, você pode ainda passar no teste, pois ainda resta o terceiro filtro, o da Utilidade. O que quer me contar vai ser útil para mim? Acho que não muito…Portanto, concluiu Sócrates, se o que você quer me contar pode não ser verdade, pode não ser bom e pode não ser útil, para que contar?
Se os três filtros de Sócrates fossem observados sempre, imagine a quantidade de amizades que seriam preservadas, de casamentos que não seriam destruídos, de reputações que não seriam destroçadas. Infelizmente há um prurido no ser humano para falar (mal) de outros. Você já deve ter ouvido o chavão: “dizem as más línguas…”. Ora se são más as tais línguas, porque a minha própria reproduzirá o que elas disseram, tornando-se igualmente má?
A língua continua sendo um fogo devorador, de efeitos devastadores, como escreveu Tiago, um mundo de iniqüidade, um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero. Há algo que alimenta o vício de falar mal de outros: os consumidores de fofoca. É como o tráfico de drogas, só há traficante porque há usuários. Assim também aquele que espalha o mal sobre os outros, sem sequer saber se é verdade e pelo simples prazer em falar mal, é um traficante de destruição, que tem consumidor. Tolo, se o sujeito fala mal de outros para você, falará mal de você para os outros.
Quero começar a observar os tais três filtros, tanto no que vou dizer, como no que vou ouvir. Se for verdade, terá também que ser dito por bondade e, ainda assim, terá de ser útil. Caso não se saiba se é verdade, ou passar longe da bondade e não for útil para alguém, se não servir para edificação, não quero falar e também não quero ouvir.
Pedro, o apóstolo, aconselha o seguinte: “Pois, quem quiser amar a vida e ver dias felizes, guarde a sua língua do mal e os seus lábios de palavras enganosas. Afaste-se do mal e faça o bem; busque e siga a paz.
Se os filtros de Sócrates e o conselho de Pedro fossem observados, muitos casamentos, amizades e comunidades permaneceriam íntegras e o mundo seria mais pacífico, um lugar melhor para se viver. Quando alguém chegar para você e disser: “dizem as más línguas” e seus olhos brilharem e você ficar atiçado para ouvir, lembre-se dos filtros e não compactue com a maldade das tais línguas. Façamos assim e seremos homens de Deus que não tenha de que se envergonhar e maneja bem a palavra da verdade.

Em Cristo Pr. Carlos Nelson.