Pr. Carlos Nelson & Miss. Ana Servos do Senhor chamados para o ministério desde 1993, com vasta experiência no campo missionário nacional e internacional; formação teológica, humanas e missiológica. Membro da AD-Belém - SP Credenciado na CONFRADESP - Convenção Fraternal Interestadual das Assembleias de Deus. Nº 7295 e CGADB - Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil Nº 44069. Servimos como pastor setorial na AD Belém SJC. E-mail prcarlosnelson@yahoo.com.br
terça-feira, 21 de novembro de 2017
O
Silêncio dos Covardes: texto Atos 18:9-11
Há um dito que circula entre os evangélicos que diz com muita
propriedade: “O silêncio de um crente é igual ao silêncio de mil crentes, já
do barulho não se pode dizer o mesmo!”. Se os crentes ficam em silêncio,
quietos em seu cantinho, não são notados, não fazem diferença. Ao olharmos ao
redor, vemos que a sociedade se organiza para silenciar a pregação do
Evangelho. Exemplo o Estatuto das Cidades, Estatuto do Índio que virtualmente
obsta que o cidadão nativo mude de religião; as leis contra discriminação
usadas para impedir que a igreja pregue contra o pecado; a lei da indisciplina
que ameaça os cristãos que corrigem seus filhos conforme a Bíblia. Paulo está
em sua 2ª viagem missionária, que fez entre 49 e 52 dC. Ele vem de frutíferas,
mas conturbadas estadias em Filipos, Tessalônica, Bereia e Atenas. Paulo começa
a trabalhar e a pregar o Evangelho. Não tarda a enfrentar a oposição de grupos
que desejavam silenciar como: O grupo religioso (v.6,12). Formado pelos judeus
reunidos em comunidades exclusivas em cada cidade por onde passava, este grupo
resistia à dinâmica da fé. O grupo mundano (v. 4, 6). Paulo se refere a
ele como gregos ou gentios. O grupo oficial (v.14-17). Este grupo
representado por Gálio, procônsul da Acaia, irmão do célebre filósofo Sêneca, e
seus lictores (guardas do tribunal) também pretende manter o status quo,
não dando importância, nem protegendo nem atacando na disputa entre Paulo e os
judeus. O objetivo essencial deste texto é, indiscutivelmente, que Paulo deixe
de lado o medo que poderia silenciá-lo, e continue pregando. Para alcançar esse
objetivo, Deus garante a Paulo que nada lhe sucederá, e de fato, depois, mesmo
tendo sido levado ao procônsul, nada aconteceu a Paulo ainda. Mas seria um erro
pensar que essa proteção foi resultado de algo que Paulo era ou fazia, porque
sendo o mesmo homem e cumprindo o mesmo ministério, em outros momentos ele
passou fome, frio, sofreu açoites. Os motivos da proteção que Paulo teria
naquele momento são outros. Ele seria poupado por quem Deus é – “pois eu
estou com você” pelo que
Deus faz - “tenho muita gente nessa cidade”. Paulo precisou
vencer o medo que silencia e insistiu em pregar, mesmo quando sofria
espancamento e privações. O que você vai fazer? O mundo se organiza para
silenciar você e impedi-lo de pregar o verdadeiro Evangelho: Sabendo disso,
tome hoje uma decisão firme e imutável de vencer o medo e continuar a pregar o
Evangelho vivo e puro do Senhor Jesus. E nessa decisão, eu quero alentar você
com um pensamento que achei muito significativo: “Coragem não é a ausência do
medo, mas a consciência de que há coisas muito mais importantes do que temer!”.
Deixe que a maravilhosa voz de
Deus ecoe em seus ouvidos “Não tenha medo, continue falando e não fique
calado”, seja muito mais importante em sua vida do que o temor de perder
qualquer coisa, até a própria vida. Deixe que os
covardes fiquem em silêncio, mas você continue falando, “Pois Deus não nos
deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio.” (2Tm 1:7)
Ele nos chamou para fazer a diferença nessa terra e em nossa geração.
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DIZEM AS MÁS LINGUAS.
Há uma história atribuída ao filósofo grego Sócrates, que quero compartilhar com o leitor: “Na Grécia antiga, Sócrates (469-399AC) era um mestre reconhecido por sua sabedoria. Certo dia, o grande filósofo se encontrou com um conhecido, que lhe disse: Sócrates, sabe o que acabo de ouvir sobre um de seus alunos? Um momento, respondeu Sócrates. Antes de me dizer, gostaria que você passasse por um pequeno teste. Chama-se ”Teste dos três filtros”. Três filtros? Sim, continuou Sócrates. Antes de me contar o que quer que seja sobre meu aluno, é bom pensar um pouco e filtrar o que vai me dizer.
O primeiro filtro é o da Verdade. Você está completamente seguro de que o que me vai dizer é verdade? Bem, não… Acabo de saber neste mesmo instante… Então, você quer me contar sem saber se é verdade?
Vamos ao segundo filtro, que é o da Bondade. Quer me contar algo de bom sobre meu aluno? Não, pelo contrário… Então, interrompeu Sócrates, quer me contar algo de ruim sobre ele que não sabe se é verdade?
Bem, você pode ainda passar no teste, pois ainda resta o terceiro filtro, o da Utilidade. O que quer me contar vai ser útil para mim? Acho que não muito…Portanto, concluiu Sócrates, se o que você quer me contar pode não ser verdade, pode não ser bom e pode não ser útil, para que contar?
Se os três filtros de Sócrates fossem observados sempre, imagine a quantidade de amizades que seriam preservadas, de casamentos que não seriam destruídos, de reputações que não seriam destroçadas. Infelizmente há um prurido no ser humano para falar (mal) de outros. Você já deve ter ouvido o chavão: “dizem as más línguas…”. Ora se são más as tais línguas, porque a minha própria reproduzirá o que elas disseram, tornando-se igualmente má?
A língua continua sendo um fogo devorador, de efeitos devastadores, como escreveu Tiago, um mundo de iniqüidade, um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero. Há algo que alimenta o vício de falar mal de outros: os consumidores de fofoca. É como o tráfico de drogas, só há traficante porque há usuários. Assim também aquele que espalha o mal sobre os outros, sem sequer saber se é verdade e pelo simples prazer em falar mal, é um traficante de destruição, que tem consumidor. Tolo, se o sujeito fala mal de outros para você, falará mal de você para os outros.
Quero começar a observar os tais três filtros, tanto no que vou dizer, como no que vou ouvir. Se for verdade, terá também que ser dito por bondade e, ainda assim, terá de ser útil. Caso não se saiba se é verdade, ou passar longe da bondade e não for útil para alguém, se não servir para edificação, não quero falar e também não quero ouvir.
Pedro, o apóstolo, aconselha o seguinte: “Pois, quem quiser amar a vida e ver dias felizes, guarde a sua língua do mal e os seus lábios de palavras enganosas. Afaste-se do mal e faça o bem; busque e siga a paz.
Se os filtros de Sócrates e o conselho de Pedro fossem observados, muitos casamentos, amizades e comunidades permaneceriam íntegras e o mundo seria mais pacífico, um lugar melhor para se viver. Quando alguém chegar para você e disser: “dizem as más línguas” e seus olhos brilharem e você ficar atiçado para ouvir, lembre-se dos filtros e não compactue com a maldade das tais línguas. Façamos assim e seremos homens de Deus que não tenha de que se envergonhar e maneja bem a palavra da verdade.
Em Cristo Pr. Carlos Nelson.
O primeiro filtro é o da Verdade. Você está completamente seguro de que o que me vai dizer é verdade? Bem, não… Acabo de saber neste mesmo instante… Então, você quer me contar sem saber se é verdade?
Vamos ao segundo filtro, que é o da Bondade. Quer me contar algo de bom sobre meu aluno? Não, pelo contrário… Então, interrompeu Sócrates, quer me contar algo de ruim sobre ele que não sabe se é verdade?
Bem, você pode ainda passar no teste, pois ainda resta o terceiro filtro, o da Utilidade. O que quer me contar vai ser útil para mim? Acho que não muito…Portanto, concluiu Sócrates, se o que você quer me contar pode não ser verdade, pode não ser bom e pode não ser útil, para que contar?
Se os três filtros de Sócrates fossem observados sempre, imagine a quantidade de amizades que seriam preservadas, de casamentos que não seriam destruídos, de reputações que não seriam destroçadas. Infelizmente há um prurido no ser humano para falar (mal) de outros. Você já deve ter ouvido o chavão: “dizem as más línguas…”. Ora se são más as tais línguas, porque a minha própria reproduzirá o que elas disseram, tornando-se igualmente má?
A língua continua sendo um fogo devorador, de efeitos devastadores, como escreveu Tiago, um mundo de iniqüidade, um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero. Há algo que alimenta o vício de falar mal de outros: os consumidores de fofoca. É como o tráfico de drogas, só há traficante porque há usuários. Assim também aquele que espalha o mal sobre os outros, sem sequer saber se é verdade e pelo simples prazer em falar mal, é um traficante de destruição, que tem consumidor. Tolo, se o sujeito fala mal de outros para você, falará mal de você para os outros.
Quero começar a observar os tais três filtros, tanto no que vou dizer, como no que vou ouvir. Se for verdade, terá também que ser dito por bondade e, ainda assim, terá de ser útil. Caso não se saiba se é verdade, ou passar longe da bondade e não for útil para alguém, se não servir para edificação, não quero falar e também não quero ouvir.
Pedro, o apóstolo, aconselha o seguinte: “Pois, quem quiser amar a vida e ver dias felizes, guarde a sua língua do mal e os seus lábios de palavras enganosas. Afaste-se do mal e faça o bem; busque e siga a paz.
Se os filtros de Sócrates e o conselho de Pedro fossem observados, muitos casamentos, amizades e comunidades permaneceriam íntegras e o mundo seria mais pacífico, um lugar melhor para se viver. Quando alguém chegar para você e disser: “dizem as más línguas” e seus olhos brilharem e você ficar atiçado para ouvir, lembre-se dos filtros e não compactue com a maldade das tais línguas. Façamos assim e seremos homens de Deus que não tenha de que se envergonhar e maneja bem a palavra da verdade.
Em Cristo Pr. Carlos Nelson.