terça-feira, 15 de dezembro de 2009

MENTORIA ESPIRITUAL

Queridos ainda este está saindo uma obra nossa falando sobre "Mentoria Espiritual" e esperamos que seja relevante para o momento, pois refletir sobre o que fazemos é muito importante, até porque é bíblico. O prórpio Jesus um perguntou aos discipulos como esta va sua liderança diante do povo e eles reponderam (Mt 16).

Entendemos com isso que é necessário que haja dentro dos ministérios eclesiásticos mentores e mentoreados, para ensinarem e produzirem ministérios fortes e equilibrados para que, com segurança enfrentem os desafios impostos pela pós-modernidade, que prima pelo individualismo, narcisismo e o egocentrismo nos dias atuais.


A mentoria não é algo novo, existe desde o inicio da história da humanidade, foi manifestado na vida de lideres, profetas, mestres, pastores, estadistas e filósofos, os quais deixaram grandes exemplos para nossos dias. Mentorear é uma necessidade vital para uma liderança eficaz. Embora esteja em alta alguns sistemas de mentoreamento, o ensinado por Deus e preconizado por Jesus em sua caminhada ministerial terrena é o adequando, o certo e o indicado para nossas lideranças cristãs.
Um feliz natal a todos e uma ótima leitura.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O Silêncio dos Covardes

Leitura Bíblica: Atos 18:9-11

“Certa noite o Senhor falou a Paulo em visão: “Não tenha medo,continue falando e não fique calado, pois estou com você, e ninguém vai lhe fazer mal ou feri-lo, porque tenho muita gente nesta cidade”. Assim Paulo ficou ali durante um ano e meio ensinando-lhes a palavra de Deus.”

Há um dito que circula entre os evangélicos que diz com muita propriedade: “O silêncio de um crente é igual ao silêncio de mil crentes, já do barulho não se pode dizer o mesmo!”. Se os crentes ficam em silêncio, quietos em seu cantinho, não são notados, não fazem diferença. 26 milhões de evangélicos (o número cresce em época de eleição) que não evangelizam, não clamam não se indignam com o pecado, não protestam pela santidade, é o mesmo de serem apenas um único e enfraquecido cristão. Quando clamam e proclamam, então fazem diferença! É por isso que sofremos todo tipo de pressão para de algum modo silenciarmos e deixarmos de evangelizar.

Ao olharmos ao redor, vemos que a sociedade se organiza para silenciar a pregação do Evangelho. Para citar apenas exemplos em nossa legislação, temos, entre outros, a Lei do Terceiro Setor que diz que as organizações da sociedade civil de interesse público não podem ser religiosas; o Estatuto das Cidades que ameaça as igrejas de precisarem da aprovação da maioria dos moradores de uma localidade para construir um templo; o Estatuto do Índio que virtualmente obsta que o cidadão nativo mude de religião; as leis contra discriminação usadas para impedir que a igreja pregue contra o pecado; a lei da indisciplina que ameaça os cristãos que corrigem seus filhos conforme a Bíblia. Neste cenário de opressão, o texto que estamos examinando nos traz ânimo e orientação.
1. O que o texto diz?
Paulo está em sua segunda viagem missionária, que fez entre 49 e 52 dC. Ele vem de frutíferas, mas conturbadas estadias em Filipos, Tessalônica, Bereia e Atenas. De Atenas, mui provavelmente desce ao Pireus e navegando ou caminhando pelo litoral chega à orgulhosa Corinto. Reconstruida poucos anos antes é agora o mais importante centro de comércio e indústria da região, capital da Acaia, nova província romana. Paulo procura ali seu sindicato profissional, une-se a ele e começa a trabalhar e a pregar o Evangelho. Não tarda a enfrentar a oposição de grupos que desejavam silenciar. Podemos identificar, neste texto, três grupos a lhe fazerem oposição:
1.1. O grupo religioso (v. 6, 12). Formado pelos judeus reunidos em comunidades exclusivas em cada cidade por onde passava, este grupo resistia à dinâmica da fé, procurando preservar não a doutrina, mas a religiosidade criada em torno dela. Atacava Paulo com muitos insultos e fez uma oposição organizada para levá-lo à justiça e dessa forma silenciá-lo.
1.2. O grupo mundano (v. 4, 6). Paulo ser refere a ele como gregos ou gentios. A passagem que lemos não explicita nenhuma oposição por parte deles, mas a carta de Corinto toda mostra a rejeição, opressão e intenção de silenciar o Evangelho de Paulo, por uma sociedade que vivia no conforto e na abastança, luxuriosa e auto-indulgente, que resistia para não abandonar o pecado.
1.3. O grupo oficial (v.14-17). Este grupo representado por Gálio, procônsul da Acaia, irmão do célebre filósofo Sêneca, e seus lictores (guardas do tribunal) também pretende manter o status quo, não dando importância, nem protegendo nem atacando na disputa entre Paulo e os judeus. Embora o espancamento a Sóstenes, chefe da sinagoga (provavelmente no lugar de Crispo agora convertido v.7) tenha sido, quase com certeza, perpetrado pelos guardas do tribunal contra a resistência dele em se retirar, a atitude impassível de Gálio mostra que ele não se importaria se Paulo fosse aniquilado pelos judeus.
2. O que o texto quer?
O objetivo essencial deste texto é, indiscutivelmente, que Paulo deixe de lado o medo que poderia silenciá-lo, e continue pregando. Objetivo que é alcançado, já que Paulo continua ali por pelo menos mais um ano e meio. Para alcançar esse objetivo, Deus garante a Paulo que nada lhe sucederá, e de fato, depois, mesmo tendo sido levado ao proconsul, nada aconteceu a Paulo ainda. Mas seria um erro pensar que essa proteção foi resultado de algo que Paulo era ou fazia, porque sendo o mesmo homem e cumprindo o mesmo ministério, em outros momentos ele passou fome, frio, sofreu açoites e por fim foi assassinado pelo império romano. Os motivos da proteção que Paulo teria naquele momento são outros. Ele seria poupado naquela circunstância:
2.1. Por quem Deus é – “pois eu estou com você”
2.2. Pelo que Deus faz - “tenho muita gente nessa cidade”
Dessa forma, a vitória sobre o medo em outros momentos da vida de Paulo não pôde estar fundamentada na promessa de ser poupado, porque isso era circunstancial. Paulo precisou vencer o medo que silencia e insistir em pregar, mesmo quando sofria espancamento e privações.
3. O que você vai fazer?
3.1. O mundo se organiza para silenciar você e impedi-lo de pregar o verdadeiro Evangelho:
a) Oposição religiosa: Doutrinas novidadeiras surgem a todo o momento fazendo com que o Evangelho original seja diminuido e calado. Uma igreja modernizada, comprometida com a psicanálise e com outras explicações apócrifas para o pecado impede a verdade bíblica. O ecumenismo, baseado na comunhão sobre grandes similaridades não essenciais, ainda que no essencial haja incompatibilidade, intimida e bloqueia a mensagem pura e incontaminada do Evangelho.
b) Oposição mundana: A visão científica, conhecimento de menor importância do que a fé, é mais valorizado por nossa sociedade, e a igreja silencia a pregação genuína quando a ciência a classifica de não científica. A tensão que a Igreja sofre para atrair o homem pós-moderno, seu medo de não cativá-lo, faz com que se dobre aos seus caprixos, silenciando a mensagem que o desagrada. A visão humanista que faz a Igreja e Deus servirem ao homem, seus direitos e vontades, também silencia a pregação de um Evangelho onde o homem é propriedade de Deus, inútil e condenado, salvo apenas pela graça e amor de Deus.
c) Oposição oficial: Leis que interferem na pregação do Evangelho continuarão a ser planejadas e aprovadas por uma sociedade cada vez mais anti-bíblica, em um insistente movimento de tenaz, sufocando a voz dos pregadores. O Estado será cada vez mais parcial, punindo o evangelizador quando fala contra o pecado, e premiando o pecador quando fala contra o Evangelho. Falar contra o pecado é discriminação, mas falar contra o Evangelho é liberdade de expressão. Quem pode confiar em um Estado que age assim? Um Estado que garante a liberdade para a imoralidade e ameaça a liberdade dos que querem viver em santidade?
3.2. A oposição gera medo. Quando muitas forças se levantam contra o pregador o medo surge, como surgiria para Paulo. Boa coisa é não ter nada a perder. Não tendo nem mesmo a própria vida por preciosa, ficaremos livres do medo e pregaremos tudo o que devemos pregar. Essa foi a solução que Paulo encontrou quando era avisado de que prisões e sofrimentos o aguardavam: “Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo, se tão somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus.” At 20:24. Mas nós teremos medo quando:
a) Recearmos perder a subsistência: A perspectiva de passar fome, não ter onde morar ou socorrer-se emudece!
b) Recearmos perder a segurança: Colocar a própria vida em risco de prisão ou de morte, ou a dos familiares, muda nosso dircurso.
c) Recearmos perder as amizades: A ameaça de ficar isolado, solitário, sem apoio, perder o amigo, molda nossas palavras.
d) Recearmos perder o status: Ser desprezado, ignorado, perder privilégios, faz com que se pense duas vezes antes de falar.
e) Recearmos perder nossos sonhos: Perder oportunidades, não poder realizar coisas que muito se deseja, cria um nó na garganta.
Sabendo disso, tome hoje uma decisão firme e imutável de vencer o medo e continuar a pregar o Evangelho vivo e puro do Senhor Jesus. E nessa decisão, eu quero alentar você com um pensamento que achei muito significativo: “Coragem não é a ausência do medo, mas a consciência de que há coisas muito mais importantes do que temer!”.
Deixe que a maravilhosa voz de Deus ecoe em seus ouvidos “Não tenha medo, continue falando e não fique calado”, seja muito mais importante em sua vida do que o temor de perder qualquer coisa, até a própria vida. Deixe que os covardes fiquem em silêncio, mas você continue falando, “Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio.” (2Tm 1:7)
Vamos fazer a nossa parte nesse desafio para a glória e honra do nome bendito de Jesus, pois devemos compreender que Ele nos chamou para fazer a diferença nessa terra e em nossa geração.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O PÃO QUE O DIABO AMASSOU.

Pelo menos é assim que o povo fala quando estão passando por dificuldades, situações difíceis, ou enfrentando problemas, como desemprego, problemas conjugais, familiar, problemas no trabalho, no ministério, no relacionamento, na comunicação e até mesmo na comunhão com sua Igreja. Mas, será que esse pão foi mesmo o diabo que amassou? Eis a pergunta. Bem! de acordo com a palavra de Deus, o diabo nunca fez pão, não é, e nunca foi padeiro, e se fosse não saberia fazer nem um tipo de pão, pois não tem qualidades para tanto.

Na verdade, o pão que as pessoas falam que estão comendo, foi o próprio Deus que o fez. Então qual é o pão que Deus nos dá para comer? O Salmista fala de um pão no salmo 78 e de outro pão no salmo 80. O primeiro parece maravilhoso: é o pão dos céus, também chamado de pão dos anjos (Sl 78.24,25). O segundo parece amargoso: é o pão de lágrimas (Sl 80.5). Tão diferentes assim, podem sair do mesmo Padeiro? Sim. Embora sejam muito diferentes quanto ao gosto, ambos são fabricados pelo mesmo Deus, mas com propósitos diferentes e em circunstancias diferentes.

O segundo pode não ser muito agradável ao paladar mas é extremamente necessário em certas ocasiões. O pão de lagrimas, também chamado pão da adversidade ou pão de dores ou pão de angustia, só não é o que o diabo amassou (Is 30.20), tem propriedades terapêuticas e é indicado em casos de profunda crise de fundo religioso e moral.

Esse pão de lagrimas dissolve o orgulho, o compromisso pecaminoso, a incredulidade, a rebelião e a má conduta do crente. E coloca o paciente nos caminhos do Senhor. O pão de lágrimas nada mais é do que aquele pequeno ou longo período de confusão mental, de crise, de desassossego, de tristeza íntima, de medo, de desalojamento, de enfermidades, de reveses sérios na família, de apreensões econômicas bastante aflitivas e de incertezas.

O próprio salmista sabia o que é comer o pão de lagrimas, ele disse: As minhas lágrimas servem-me de alimento de dia e de noite, enquanto me dizem constantemente: Onde está o teu Deus? (Sl 42..3). Com certeza está preparando um pão especial para nós. Porque Depois de produzir os efeitos necessários, na vida do crente a medicação é sempre suspensa, voltando-se, então, para o pão dos anjos.

Deus é fiel, irmãos, e mostra seu amor e cuidado em nossa alimentação, mesmo que tenhamos que comer sem gostar, o efeito é de transformação e regeneração. Por isso não permita que a murmuração influencie no seu momento de comer, porque mesmo sendo o pão de lagrimas é o pão que Deus preparou. Amém.

O MINISTÉRIO E SUAS IMPLICAÇÕES

O ministério e suas implicações


O apóstolo Paulo, nas Epístolas Pastorais, tratando sobre a estrutura eclesiástica, ou ministerial, alista uma série de implicações que o ministério de seus jovens obreiros teria, e que perpassaria com certeza para futuros ministros. Entre elas estão às qualidades do ministro, que são de grandes relevâncias. Paulo, a exemplo dos obreiros do Antigo Testamento dizia aos seus companheiros de fé que não fosse dado ao vinho (Pv 31.4-7; Nm 6.1-5; Jz 13.4-7). Para ele a alegria do obreiro não estava no vinho, pois nele há contenda, mas sim no viver cheio do Espírito Santo (Ef. 6.18). Ser obreiro qualificado, na ótica de Paulo também implicava em ter uma vida moral equilibrada, vivendo longe da poligamia (I Tm. 3.2), sendo sóbrio, tendo um viver vigilante e honesto e cheio de condições para o ensino, o que demandava não só o conhecimento, mas o exemplo em sua própria pessoa.

Ao estudarmos as pastorais, encontramos as mais belas e necessárias lições para a práx cristã. É impossível trafegarmos pelos caminhos das pastorais sem nos esbarrarmos com as orações de Paulo por seu "Filho" Timóteo II Tm. 1.3, bem como o incentivando para em seu jornadear cristão. Oh! Como falta incentivo hoje! Não é estranho também encontrarmos Paulo agradecendo a Deus e reconhecendo a sua criação em todas as coisas (I Tm 4.4-5), demonstrando que isto que deve ser uma prática constante. Se Paulo vivesse em nossos dias, com certeza, ele reclamaria a prática da vida cristã, ao ver o abandona das viúvas, a avareza que permeia não só a igreja, mas também o ministério. Segundo as pastorais, não existe vida cristã sem praticidade, pois como já dizia Jesus nos evangelhos, vida cristã é sentir a necessidade de outrem. (Mt. 5.40-46).

Todas as lições expostas nas pastorais não só são importantes quanto essenciais. Haja vista, que as pastorais têm servido de manual eclesiástico. Paulo fala a seus obreiros, que se eles seguissem aquelas instruções, seriam bons ministros. Os ensinos de Paulo continuam tão eficazes quanto naqueles dias, pois se lá estavam os agnósticos desacreditando na possibilidade de Deus ter se manifestado em carne, hoje temos o Neo- liberalismo, o Racionalismo Cristão e tanto outros "ismos". Se lá já estavam os falsos mestres (I Tm 4.1; II Tm 3.1 ss.), com ensinos distorcidos das coisas de Deus, sendo totalmente avessos ao "sagrado”, muito mais hoje temos quando os tempos são modernos (para não dizer pós-moderno). Hoje mais do que nunca os obreiros devem ler as pastorais e extrair delas o ensino para um viver diário com Deus.

Um dos temas mais importante nas pastorais é a separação de obreiros. Paulo coloca entre os vários requisitos para o ministério, o não ser neófito que no gr. Sig. Recém plantado (I Tm. 3.5). Quando ele coloca esta exigência, logo explica a causa: "Para que não se ensoberbeça". Lamentavelmente este tem sido um dos grandes (talvez dos maiores) problemas atuais. Ainda Paulo ressalta: "Deve ser apto para ensinar". As separações de obreiro segundo o modelo das pastorais seguiam uma série de exigências bastante rígida que Oxalá fosse seguida hoje. Houvesse uma seleção dentro dos padrões exigida nestas cartas e teríamos muito menos problemas.

Que Deus nos ajude a por em prática as qualidades que Paulo expõe nas pastorais. Que não seja utopia e se for que seja "utopia realizável". Que a vida cristã ali exposta seja a nossa vida diária. Que ao ocuparmos uma posição não nos orgulhemos, antes rendamos graças ao Pai das luzes (Tg 1.17).



Soli Deo Glória

AS QUALIDADES DO OBREIRO APROVADO.

Hoje é comum encontrarmos obreiros que trabalham para Deus, e os que trabalham para si, por este Brasil a fora. Sem contar com aqueles que querem misturar o Sagrado com o profano afirmando ser a mesma coisa. Será que não conhecem as regras estabelecidas pelo próprio Deus na vida daqueles que almejam o episcopado? Veremos então como o apóstolo Paulo responde a luz Bíblia sobre as qualidades que o obreiro precisa ter para o bom desempenho do ministério que lhe foi confiado.

Paulo faz referencia as qualidades do obreiro em duas das três Epístolas Pastorais. A primeira lista de qualidades que o ministro deve ter se encontra em (I Tm. 3. 2-12), e a outra se encontra em Tito (1. 6-9). Ambas têm as mesmas conotações e exigências. Fez-se realmente necessário que Paulo expusesse essas virtudes a serem seguidas para que os seus jovens obreiros (pastores) fossem exemplos, como ele fala em Tito (1.10,11), “Pois há muitos insubordinados, que não passam de faladores e enganadores, especialmente o grupo da circuncisão”. É necessário que eles sejam silenciados, pois estão arruinando famílias inteiras, ensinando coisas que não devem, e tudo por ganância.

Se o obreiro tivesse qualidades dignas de homem de Deus jamais alguém poderia argüi-lo. Neste intuito ele alista as seguintes qualidades.

1. O obreiro deveria ser irrepreensível: o termo irrepreensível no grego (anepitempto) significa literalmente "que não se pode atingi-lo". Isto implica uma vida justa em todos os aspectos: social, moral, conjugal e espiritual, se ele tivesse um tratamento justo com os de dentro e os de fora da igreja, então ele poderia servir como modelo para que todos os seguissem.

2. Marido de uma só mulher: Esta exigência de Paulo para o ministro demonstra que ele deve ser fiel a sua esposa, para que possa ser tomado como padrão de ética e moral. O padrão bíblico deveria não somente ser aprendido pela palavra, mas também pelo exemplo daqueles que se comprometessem com o evangelho.

3. Não dado ao vinho: O vinho era irrecomendável, para os reis, juízes e príncipes e também para os que eram destinados a fazer serviços que demandavam alto nível de consagração.

4. Moderado: O obreiro deve se equilibrado, não buscando contendas e não se apegando a letra da lei com toda a sua energia, mas buscar temperar as coisas de maneira que o seu rebanho venha conseguir se alimentar o máximo de suas exposições.

5. Sensato: É necessário que o obreiro tenha sensatez para que de forma alguma se ministério venha a ser censurado. Portanto ele precisa ser vigilante para as situações não o induza a ir além das suas possibilidades.

6. Não contencioso: é importante notar que o inverso de contencioso é pacificador, já que o obreiro não deve ser contencioso; logo ele deve ser pacificar. A igreja é um lugar que carece de pessoas que sabe contornar situações em vez de colocar lenha na fogueira.

7. Não avarento: Paulo ensinou a Timóteo que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males e que na cobiça em busca dos mesmos muitos tem se desviado da fé. Paulo também fala que o obreiro deve se satisfazer em ter o necessário para sua manutenção diária. Entende-se com isto que a busca pela riqueza leva o obreiro a se desviar do alvo que é a obra de Deus.

8. Que governe bem a sua casa tendo os seus filhos em sujeição, com toda modéstia: é imprescindível que o obreiro tenha controle sobre a sua casa, pois isto denota liderança. Paulo ao falar disto para Timóteo e Tito, certamente ele tinha em mente que se homem que não consegue dominar bem a sua família que é um pequeno grupo jamais terá êxito de frente com um número expressivo e isto lhe desqualificaria para ser um obreiro.

9. Não "novo convertido": A razão porque um novo convertido não deve ser separado para o ministério é que ele não possui experiências, isto lhe oferece uma chancela grande para se vangloriar e tão logo cair na condenação do diabo como o próprio texto de I Tm. 3.6 expressa.

10. Ter bom testemunho: O bom testemunho não deve ser visto somente como uma necessidade (intramuros) dentro da igreja, mas também (extramuros), para que o diabo não encontre guarida para atacá-lo e fazê-lo perder o crédito dos fiéis e dos infiéis. Conclui-se que o bom testemunho é uma qualidade indispensável para o ministério cristão.

11. Experiente na palavra: esta qualidade se encontra em Tito 1.9. nos dia de Paulo, Timóteo e Tito havia muita contradição ao evangelho, muitos difamadores, portanto se fazia necessário que aquele que empenhasse no exercício cristão tivesse consciência de que realmente estavam na posição certa e ao mesmo tempo tivesse condições de fazer calar aqueles opositores.

12. Homem de fé e de boa consciência: o obreiro deve ser um homem de fé, haja vista estar trabalhando com o mundo espiritual. Esta qualidade ministerial, Paulo aplicou aos diáconos, porém ela serve para qualquer que esteja no ofício ministerial.

13. Dado a hospitalidade: No conceito de Paulo não se podia admitir um obreiro que não fosse generoso, acolhedor. Esta qualidade está intrínseca na vida daqueles que foram alcançados verdadeiramente por Jesus e que se identificam com o chamado divino.

14. Santo, Justo e temperante: São qualidades que se entrelaçam umas as outras e que não sobrevivem à parte. Santidade é exigida em toda a bíblia, mesmo que não seja obreiro separado para o ministério cristão o crente precisa ser santo, muito mais agora separado. Justiça e temperança não andam nem um centímetro fora da santidade.

Conclusão:

Se o senhor não nos falar primeiro, não teremos nada a dizer a nossa geração, porque o respeito próprio é o principal indicador de nossa integridade como pessoas. Sem ser integro consigo mesmo é impossível ter integridade ao liderar os outros. Por isso se faz necessário essas qualidades em nossas vidas e ministérios até porque sem Deus nada podemos fazer. E como disse Samuel a Saul “é melhor obedecer do que sacrificar”. Quem nasceu no tempo com certeza vai colocar em prática essas verdades e vivê-las o que é importante na divulgação das boas novas de Cristo no mundo em que vivemos.

E-mail carlosdaana@yahoo.com.br



Autor: Carlos Nelson é Pastor Missionário e bacharel em Teologia pelo IBAD. Coordena o curso de missões das Assembléias de Deus Belém – SJ dos Campos –SP, estagiou no Uruguai, Argentina e Paraguai pela “EMAD” foram missionários entre os Índios Macuxis, na fronteira do Brasil com a Guiana Inglesa no Estado de Roraima e missionários na Venezuela.

EDIFICANDO A BASE FAMILIAR/Onde está o erro nas famílias que não querem ir a Igreja?

Eu diria a você que por mais difícil que pareça a situação, em que estamos vivendo e por mais impossível que a restauração pareça aos seus olhos nós cremos no Deus vivo, as famílias por mais atacada que sejam, todavia há uma esperança, pois Jesus ao morrer numa cruz muitos homens e mulheres, olharam para aquele fato e declaravam aquela situação como terminada, acabada mas, ao terceiro dia Jesus ressuscitou dos mortos, o nosso Deus é o Deus dos impossíveis, não há causa perdida pra Deus, se você vive uma situação que lhe pareça impossível clame a Deus e busque a sua presença e Ele vai fazer uma obra muito grande em sua vida e vai edificar sua casa através da Sua poderosa e eficaz Palavra. Pois Ele é o grande Pai.

Deus refere-se a si mesmo como pai. É difícil dimensionar a profundidade disto às vezes, mas implica que a imagem do pai é indicativa da natureza de Deus. Se você quer ser um pai eficaz, há algumas coisas que você precisa saber. Há responsabilidades específicas do pai para com a família. A primeira responsabilidade é compreender o que é ser pai.


Muitos homens que têm dificuldade de ser pai provavelmente tiveram experiências infelizes com seus próprios pais. Psicólogos dizem que coisas que acontecem muito cedo em sua vida são transferidas para o seu casamento mais tarde. Muitas pessoas tiveram experiências negativas com sua paternidade. Alguns pais não são dignos de ter filhos porque eles não têm compreensão de ser uma “cobertura” ou proteção para alguém.

Por causa da influência negativa que alguns pais exercem sobre seus filhos, muitos rapazes crescem com o conceito errado do que é ser pai. Alguns pais são abusivos, e seus filhos crescem pensando que isto é aceitável. Alguns pais não são carinhosos com suas esposas e seus filhos crescem pensando que uma mulher não precisa atenção. Todas estas coisas podem ser transferidas para a próxima geração. Pais criam uma imagem para que seus filhos a sigam, e uma imagem negativa pode afeta-las adversamente, se Deus não intervier.

Outra boa coisa que um homem pode fazer por seus filhos é amar sua mãe. Este amor pode-ria e deveria ser expresso não apenas através do suprimento de necessidades materiais e presentes, mas também através de palavras, qualidade de tempo, atenção e afeto físico. Quando crianças vêem que papai ama a mamãe, isto dá a elas um senso de segurança.

Outra responsabilidade dos pais é amar os seus filhos. No livro de Gênesis, o começo da história da humanidade, a Bíblia registra princípios essenciais da paternidade. Uma das razões que Deus amou Abraão era porque ele foi um professor fiel para a sua família.Disse Deus: "Eu poderia ocultar de Abraão o que estou para fazer? Abraão certamente se tornará uma grande e poderosa nação, e todas as nações na terra serão abençoadas através dele. Porque eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que guardem o caminho do SENHOR e pratiquem a justiça e o juízo; para que o SENHOR faça vir sobre Abraão o que tem falado a seu respeito" (gênesis 18:17-19). Deus disse que se Abraão ensinasse sua família então Ele derramaria suas bênçãos prometidas sobre Abraão. Isto significa que Deus está retendo bênçãos sobre alguns pais porque eles não estão ensinando seus filhos na Palavra. Deus espera dos homens que cumpram seu papel como pais. É vital para sua prosperidade e para a prosperidade do sistema familiar humano, para que tenhamos uma família edificada.
Em Cristo Pr. Carlos Nelson

terça-feira, 11 de agosto de 2009

LANÇANDO AS REDES

Nossos dias não são dos melhores, é bem parecido com os dias de Israel na época do profeta Eliseu (2 Rs 3.) Onde o povo estava vivendo na desobediência por falta de profetas que falasse a verdade “lei do Senhor” e os que se interessavam no ministério profético eram expulsos de Israel. Mas a nossa proposta como profetas do Senhor para nosso Estado é apresentar a Cristo, a única esperança, queremos apresentar uma proposta aditiva enquanto proclamamos Jesus Cristo “reformemos as redes”. A rede é um instrumento milenar de pesca. Já era usada nos dias de Jesus. (Lc 5.1-11) O texto diz, no versículo seis, que eles lançaram as redes e elas encheram tanto que arrebentaram e alguns peixes escapuliram. As experiências dos primeiros discípulos não foram diferentes das nossas hoje. Nem diferentes das nossas experiências e da nossa história de assembléianos brasileiros. Somos um povo que lança as redes, um povo missionário, um povo que vai onde os pecadores estão trazendo-os até Jesus. Mas nós deixamos muitos deles escapulirem. Eles vêm e vão. Quando saímos para o seminário contava-se 16 mil crentes só em Boa Vista, mas quantos ex-assembléianos existem em Roraima? Quantas pessoas foram ganhas para Jesus e batizadas em uma Igreja assembléia de Deus? E hoje estão em outras denominações? E quantos não estão em nenhuma denominação, em nenhuma Igreja? É tempo de lançar as redes, sim, mas é tempo de reformá-la, de consertá-la, de prepará-la para que todos os peixes que Jesus mesmo tem nos dado permaneçam firmes. Reformar as redes? Sim, mas como? O texto nos dá uma ampla visão. Precisamos reformar as redes, dando primazia à palavra de Deus (v.5). Jesus disse “lançai as redes”. Mas os profissionais da pesca haviam tentado a noite toda e não pescaram nada. E qualquer leigo sabe que a noite é a melhor hora para pescar. Mas Jesus disse para lançar as redes pela manhã. Ele mandou e eles obedeceram. Os profissionais da pesca obedeceram ao Carpinteiro, e disseram “Sobre a tua palavra lançaremos a rede” como precisamos aprender esta lição, como precisamos dar primazia à palavra de Deus. Reformemos as redes; Dando às vidas o valor que Jesus deu (v.10). O pescador Pedro ia ao rio e trazia os peixes vivos para a morte. Jesus disse a ele que iria inverter isso. A partir daquele momento ele pegaria os homens mortos nos seus delitos e pecados, trazendo-os para a vida. “De hoje em diante serás pescador de homens”. Uma pergunta cabível a todos os pastores e lideres é a seguinte: Quanto vale uma vida em nossas igrejas? É necessário refletir e responder estas perguntas: as vidas estão antes ou depois das coisas? Antes ou depois do patrimônio? Antes ou depois das regras? Para nós o maior patrimônio de uma igreja são os membros, são as vidas que a compõem. Este é o patrimônio mais precioso que a igreja tem. Até quando nós vamos continuar valorizando patrimônio, bens, regras, documentos, estatutos em vez de vidas? Jesus não morreu pelo patrimônio da igreja. Morreu pelas vidas que constituem uma igreja. Assim que estamos esperançosos, confiantes, não obstante os problemas que nossa denominação vem passando, cremos que estes momentos difíceis serão transformados em uma grande benção, numa grande colheita. Estamos otimistas, mas esperamos uma reforma bem ampla nas redes para a gloria de Jesus, e no poder do seu nome. Amém!

IBAD UMA CASA PEDAGÓGICA

IBAD UMA CASA PEDAGÓGICA
Pastores fundadores do IBAD, Rev. João Kolenda Lemos e Mis. Ruth Doris Lemos, que foi chamada para Glória de Deus hoje.

Saudosa Memória/ Pr. Fernando Grangeiro de Menezes

Saudosa Memória/ Pr. Fernando Grangeiro de Menezes
Confrartenização com os obreiros no centro de treinamento Peniel em Roraima

Missões acima de qualquer prioridade

Missões acima de qualquer prioridade
A Igreja do Uiramutã Homenageando a Igreja Mãe

Missões Indigenas/Uiramutã-RR

Missões Indigenas/Uiramutã-RR
Trabalho missionário na fronteira do Brasil com a Guiana Inglesa

Resgate do Ator Selton Melo no Uiramutã

Resgate do Ator Selton Melo no Uiramutã
Participamos do resgate de uma equipe da Rede Globo no ano de 98 nessa região

Missões em Venezuela/ Batismo nas águas cumprindo o Ide.

Missões em Venezuela/ Batismo nas águas cumprindo o Ide.
Cidade de Anaco-VE onde trabalhamos como missionários

Grandes companheiras, Mis. Ana e Núbia/Uiramutã-RR

Grandes companheiras, Mis. Ana e Núbia/Uiramutã-RR
Minha esposa Mis. Ana e uma grande ajudadadoura Núbia/saudades

Missionários em Ação

Missionários em Ação
Minha Linda Família em Pindamonhangaba no IBAD

DIZEM AS MÁS LINGUAS.

Há uma história atribuída ao filósofo grego Sócrates, que quero compartilhar com o leitor: “Na Grécia antiga, Sócrates (469-399AC) era um mestre reconhecido por sua sabedoria. Certo dia, o grande filósofo se encontrou com um conhecido, que lhe disse: Sócrates, sabe o que acabo de ouvir sobre um de seus alunos? Um momento, respondeu Sócrates. Antes de me dizer, gostaria que você passasse por um pequeno teste. Chama-se ”Teste dos três filtros”. Três filtros? Sim, continuou Sócrates. Antes de me contar o que quer que seja sobre meu aluno, é bom pensar um pouco e filtrar o que vai me dizer.
O primeiro filtro é o da Verdade. Você está completamente seguro de que o que me vai dizer é verdade? Bem, não… Acabo de saber neste mesmo instante… Então, você quer me contar sem saber se é verdade?
Vamos ao segundo filtro, que é o da Bondade. Quer me contar algo de bom sobre meu aluno? Não, pelo contrário… Então, interrompeu Sócrates, quer me contar algo de ruim sobre ele que não sabe se é verdade?
Bem, você pode ainda passar no teste, pois ainda resta o terceiro filtro, o da Utilidade. O que quer me contar vai ser útil para mim? Acho que não muito…Portanto, concluiu Sócrates, se o que você quer me contar pode não ser verdade, pode não ser bom e pode não ser útil, para que contar?
Se os três filtros de Sócrates fossem observados sempre, imagine a quantidade de amizades que seriam preservadas, de casamentos que não seriam destruídos, de reputações que não seriam destroçadas. Infelizmente há um prurido no ser humano para falar (mal) de outros. Você já deve ter ouvido o chavão: “dizem as más línguas…”. Ora se são más as tais línguas, porque a minha própria reproduzirá o que elas disseram, tornando-se igualmente má?
A língua continua sendo um fogo devorador, de efeitos devastadores, como escreveu Tiago, um mundo de iniqüidade, um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero. Há algo que alimenta o vício de falar mal de outros: os consumidores de fofoca. É como o tráfico de drogas, só há traficante porque há usuários. Assim também aquele que espalha o mal sobre os outros, sem sequer saber se é verdade e pelo simples prazer em falar mal, é um traficante de destruição, que tem consumidor. Tolo, se o sujeito fala mal de outros para você, falará mal de você para os outros.
Quero começar a observar os tais três filtros, tanto no que vou dizer, como no que vou ouvir. Se for verdade, terá também que ser dito por bondade e, ainda assim, terá de ser útil. Caso não se saiba se é verdade, ou passar longe da bondade e não for útil para alguém, se não servir para edificação, não quero falar e também não quero ouvir.
Pedro, o apóstolo, aconselha o seguinte: “Pois, quem quiser amar a vida e ver dias felizes, guarde a sua língua do mal e os seus lábios de palavras enganosas. Afaste-se do mal e faça o bem; busque e siga a paz.
Se os filtros de Sócrates e o conselho de Pedro fossem observados, muitos casamentos, amizades e comunidades permaneceriam íntegras e o mundo seria mais pacífico, um lugar melhor para se viver. Quando alguém chegar para você e disser: “dizem as más línguas” e seus olhos brilharem e você ficar atiçado para ouvir, lembre-se dos filtros e não compactue com a maldade das tais línguas. Façamos assim e seremos homens de Deus que não tenha de que se envergonhar e maneja bem a palavra da verdade.

Em Cristo Pr. Carlos Nelson.