quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O PÃO QUE O DIABO AMASSOU.

Pelo menos é assim que o povo fala quando estão passando por dificuldades, situações difíceis, ou enfrentando problemas, como desemprego, problemas conjugais, familiar, problemas no trabalho, no ministério, no relacionamento, na comunicação e até mesmo na comunhão com sua Igreja. Mas, será que esse pão foi mesmo o diabo que amassou? Eis a pergunta. Bem! de acordo com a palavra de Deus, o diabo nunca fez pão, não é, e nunca foi padeiro, e se fosse não saberia fazer nem um tipo de pão, pois não tem qualidades para tanto.

Na verdade, o pão que as pessoas falam que estão comendo, foi o próprio Deus que o fez. Então qual é o pão que Deus nos dá para comer? O Salmista fala de um pão no salmo 78 e de outro pão no salmo 80. O primeiro parece maravilhoso: é o pão dos céus, também chamado de pão dos anjos (Sl 78.24,25). O segundo parece amargoso: é o pão de lágrimas (Sl 80.5). Tão diferentes assim, podem sair do mesmo Padeiro? Sim. Embora sejam muito diferentes quanto ao gosto, ambos são fabricados pelo mesmo Deus, mas com propósitos diferentes e em circunstancias diferentes.

O segundo pode não ser muito agradável ao paladar mas é extremamente necessário em certas ocasiões. O pão de lagrimas, também chamado pão da adversidade ou pão de dores ou pão de angustia, só não é o que o diabo amassou (Is 30.20), tem propriedades terapêuticas e é indicado em casos de profunda crise de fundo religioso e moral.

Esse pão de lagrimas dissolve o orgulho, o compromisso pecaminoso, a incredulidade, a rebelião e a má conduta do crente. E coloca o paciente nos caminhos do Senhor. O pão de lágrimas nada mais é do que aquele pequeno ou longo período de confusão mental, de crise, de desassossego, de tristeza íntima, de medo, de desalojamento, de enfermidades, de reveses sérios na família, de apreensões econômicas bastante aflitivas e de incertezas.

O próprio salmista sabia o que é comer o pão de lagrimas, ele disse: As minhas lágrimas servem-me de alimento de dia e de noite, enquanto me dizem constantemente: Onde está o teu Deus? (Sl 42..3). Com certeza está preparando um pão especial para nós. Porque Depois de produzir os efeitos necessários, na vida do crente a medicação é sempre suspensa, voltando-se, então, para o pão dos anjos.

Deus é fiel, irmãos, e mostra seu amor e cuidado em nossa alimentação, mesmo que tenhamos que comer sem gostar, o efeito é de transformação e regeneração. Por isso não permita que a murmuração influencie no seu momento de comer, porque mesmo sendo o pão de lagrimas é o pão que Deus preparou. Amém.

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DIZEM AS MÁS LINGUAS.

Há uma história atribuída ao filósofo grego Sócrates, que quero compartilhar com o leitor: “Na Grécia antiga, Sócrates (469-399AC) era um mestre reconhecido por sua sabedoria. Certo dia, o grande filósofo se encontrou com um conhecido, que lhe disse: Sócrates, sabe o que acabo de ouvir sobre um de seus alunos? Um momento, respondeu Sócrates. Antes de me dizer, gostaria que você passasse por um pequeno teste. Chama-se ”Teste dos três filtros”. Três filtros? Sim, continuou Sócrates. Antes de me contar o que quer que seja sobre meu aluno, é bom pensar um pouco e filtrar o que vai me dizer.
O primeiro filtro é o da Verdade. Você está completamente seguro de que o que me vai dizer é verdade? Bem, não… Acabo de saber neste mesmo instante… Então, você quer me contar sem saber se é verdade?
Vamos ao segundo filtro, que é o da Bondade. Quer me contar algo de bom sobre meu aluno? Não, pelo contrário… Então, interrompeu Sócrates, quer me contar algo de ruim sobre ele que não sabe se é verdade?
Bem, você pode ainda passar no teste, pois ainda resta o terceiro filtro, o da Utilidade. O que quer me contar vai ser útil para mim? Acho que não muito…Portanto, concluiu Sócrates, se o que você quer me contar pode não ser verdade, pode não ser bom e pode não ser útil, para que contar?
Se os três filtros de Sócrates fossem observados sempre, imagine a quantidade de amizades que seriam preservadas, de casamentos que não seriam destruídos, de reputações que não seriam destroçadas. Infelizmente há um prurido no ser humano para falar (mal) de outros. Você já deve ter ouvido o chavão: “dizem as más línguas…”. Ora se são más as tais línguas, porque a minha própria reproduzirá o que elas disseram, tornando-se igualmente má?
A língua continua sendo um fogo devorador, de efeitos devastadores, como escreveu Tiago, um mundo de iniqüidade, um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero. Há algo que alimenta o vício de falar mal de outros: os consumidores de fofoca. É como o tráfico de drogas, só há traficante porque há usuários. Assim também aquele que espalha o mal sobre os outros, sem sequer saber se é verdade e pelo simples prazer em falar mal, é um traficante de destruição, que tem consumidor. Tolo, se o sujeito fala mal de outros para você, falará mal de você para os outros.
Quero começar a observar os tais três filtros, tanto no que vou dizer, como no que vou ouvir. Se for verdade, terá também que ser dito por bondade e, ainda assim, terá de ser útil. Caso não se saiba se é verdade, ou passar longe da bondade e não for útil para alguém, se não servir para edificação, não quero falar e também não quero ouvir.
Pedro, o apóstolo, aconselha o seguinte: “Pois, quem quiser amar a vida e ver dias felizes, guarde a sua língua do mal e os seus lábios de palavras enganosas. Afaste-se do mal e faça o bem; busque e siga a paz.
Se os filtros de Sócrates e o conselho de Pedro fossem observados, muitos casamentos, amizades e comunidades permaneceriam íntegras e o mundo seria mais pacífico, um lugar melhor para se viver. Quando alguém chegar para você e disser: “dizem as más línguas” e seus olhos brilharem e você ficar atiçado para ouvir, lembre-se dos filtros e não compactue com a maldade das tais línguas. Façamos assim e seremos homens de Deus que não tenha de que se envergonhar e maneja bem a palavra da verdade.

Em Cristo Pr. Carlos Nelson.